terça-feira, 31 de maio de 2011

NBA Finals 2011



E pronto, cá chegamos ao mais decisivo e espectacular momento da temporada, as finais.



Frente a frente os Dallas Maveriks e os Miami Heat. Ambos chegam aqui com total justiça pois demonstraram todo o seu potencial nestes Playoffs, isto depois de nem uma nem outra equipa ter ganho a sua conferencia na temporada regular (ficaram ambas em terceiro).



De Dallas podemos dizer que finalmente superou o trauma dos Playoffs, onde teimava em cair aos primeiros embates. Tiveram de facto uma carreira espectacular, superando em primeiro lugar os muito difíceis Portland TrailBlazers por 4-2, numa série que teve jogos verdadeiramente épicos. Depois chegou o grande teste para cada equipe que tenha a ambição de ser campeã, defrontar os actuais campeões, os Los Angeles Lakers. Foi um teste passado com distinção, com uma vitória por 4-0 (uma varredela), no que terá marcado o fim de uma era. Por fim, e já com a confiança em alta, vinham os jovens, mas com imenso potencial, Oklahoma City Thunder. Numa final de conferência que se previa equilibrada, os Mavs venceram por 4-1 (mesmo com jogos muito equilibrados) e chegam á final com um percurso verdadeiramente impressionante.



São uma equipe veterana, já rodada em diversas batalhas, mas com jogadores que ambicionam o seu primeiro titulo e tudo farão por ele.



Destaque para a sua grande estrela, Dirk Nowitzki, o alemão que já á vários anos é um dos mais decisivos jogadores da liga. Com a altura de um poste consegue vir fora jogar como o melhor dos extremos o que o torna num quebra-cabeças para as equipas adversárias que hesitam entre por um jogados mais alto a defendê-lo ou um mais baixo. Em ambos os casos Dirk consegue levar vantagem.



Mas outros jogadores também merecem destaque; o sensacional Jason Kidd, base de 38 anos, um dos melhores da história do jogo e que tem aqui uma verdadeira hipótese de ganhar o seu 1º titulo ; o poste Tyson Chandler, um dos melhores defesas do jogo e uma contratação que trouxe equilíbrio á equipe; o veterano Pedja Stojakovic que continua a ser dos mais letais atiradores de 3 pontos do mundo; Shaun Marion, o jogador invisivel de que todas as equipes campeãs necessitam; ou Jason Terry, base que é o 2º marcador de pontos da equipe.



Do outro lado estão os Miami Heat, equipe que inicio da época estava em todas a manchetes devido á aquisição de LeBron James e Chris Bosch, que se juntavam a Dwayne Wade. Desde logo foram vistos como grandes candidatos. No entanto, uma época irregular lançou algumas duvidas sobre se seria já este ano que mostrariam todo o seu potencial. Esse potêncial chegou quando era mais preciso, nos playoffs. Primeiro frente a uns muito jovens Philadelfia 76Sixers, os quais foram vencidos por 4-1. Depois os poderosos Boston Celtics, equipe que tinha eleminado Miami no ano anterior e que tinha estado numa final a sete jogos com os Lakers. Miami mostrou o seu poder e venceu por 4-1. E depois os sensacionais Chicago Bulls, melhor equipa da época regular, a melhor defesa da NBA. Foi uma eleminatória espectacular, que Miami venceu por 4-1.



Miami é Lebron James, Dwayne Wade e Chris Bosch. Foi assim que foi construida e chega. O resto são secundários que aqui e ali mostram a sua qualidade. Destaque para Mike Bibby, James Jones, Mike Miller, Mario Chalmers ou Udonis Haslem. Mas tudo gira em torno a LeBron, Dwayne e Chris.



Estas duas já equipas chegaram uma vez cada á final, curiosamente uma contra a outra em 2006. Então Miami, numa equipe onde já Dwayne Wade era estrela mas onde quem reinava era ShaquilleNeal, venceu os Dallas de Nowitzski por 4-2. Veremos se está na hora da revanche.



Previsão: DALLAS 4- 3 MIAMI



Tenho Dito

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Green Lantern Trailer 3 (2011) HD

Fim de um sonho!!!

foto: http://http//ovimaranes.blogspot.com/
23 anos de espera.

Uma mobilização sensacional de uma massa adepta que dividiu o jamor com o campeão da Liga Europa.


Uma jornada de enorme convívio entre Vitorianos de todas as idades e extractos sociais.


Um calor infernal e um estádio ultrapassado foram dificuldades vencidas com entusiasmo.


E no final de tudo isso o que trouxeram 14000 para contar?


Uma humilhação, uma grande humilhação! 6-2!!!?


Mas o pior foi a falta de atitude de uns tipos que fazem do chuto na bola a sua vida mas estão num clube claramente acima das suas possibilidades.


Foi a falta de coragem de uns garotos que cobardemente fugiram sem agradecer o apoio estóico de uns adeptos que aguentaram até ao fim (a maioria) no seu apoio.


Foi, mais uma vez, as imensas trapalhadas e confusões de um senhor que dizem ser treinador de futebol, mas cuja dimensão do clube que representa é muitíssimo superior ao que a sua qualidade justifica!


A crise é real, ela existe. Terá sido o fim de uma era em que o clube viu a sua dimensão desportiva diminuir, as trapalhadas aumentarem, as ratazanas e abutres abundarem.


Apenas a base social continua a ser a grande riqueza do vitória, como bem se viu no Jamor.


Esta é uma derrota que demorará anos a digerir, uma tristeza que custará a superar.


Mas esperemos que seja também o final de uma era negra, a personificada pelo trio Macedo/Pereira/Machado. Faço votos, no entanto, para que o final desses senhores no Vitória não seja bonito de se ver. Eles assim o merecem.


VIVA O VITÓRIA. SEMPRE.


PS: Das criticas aos profissionais do clube excluo Flávio Meireles. Terminou ontem uma longa página ao serviço do Vitória. Merecia final melhor, muito melhor. E o registo de ser, a par de Neno (outra excepção), o único a vir dar a cara junto dos sócios. Que regresse rápido, seja em que função for. O Vitória precisa de Vitorianos no seu seio. E eles escasseiam.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EU ESTIVE AQUI! E VOU ESTAR NO JAMOR!




SMALLVILLE - FINAL DE UMA ERA



Terminou esta sexte-feira nos Estádos Unidos a série Smallville, após 10 temporadas no ar.



Quando começou a série planeava contar as histórias do jovem Clarck Kent, que um dia se viria a tornar no maior heroi que o mundo conheceu, o super-homem. Seguia-mos também o crescimento de Lex Luthor, que se viria a tornar no maior vilão, e de diversos secundários como Jonathan e Martha Kent (pais adoptivos de Clark), Lana Lang (seu objectivo romântico), Lionel Luthor (pai de Lex) ou Chloe Sullivan, personagem criada para a série e que se tornaria numa das suas principais figuras enquanto amiga e confidente inseparável de Clark.



A série prosseguia, intercalando o drama romântico e algumas doses de aventura. Os guiões iam-se tornando mais interligados e as menções e momentos destinados a todos os fãs desta mitologia iam aparecendo. Aparições de Perry White na 2ª temporada ou de Lois Lane (prima de Chloe) que se tornava personagem fixa a partir da 4ª temporada, ajudavam a construir a história rumo ao final esperado. Até aparições de outros herois fomos tendo, como Bart Allen (Impulso, no que foi uma versão do Flash), Arthur Curry (Aquaman) ou Victor Stone (Cyborg).



Mas a partir da 5ª temporada a série começou a evoluir! Não estávamos, claramente, perante a versão tradicional do super-homem, mas sim perante uma nova versão. Mais uma, naquela que é a origem mais reformulada da historia da literatura. Nada de novo, já as ouve antes, com destaque para as de John Byrne (Man of Steel- 1986), J. Michael Stracszinsky (Superman : Earth One- 2010) ou a de Geoff Johns (Superman: Secret origin-2010), e esta era mais uma. A história em nada saia afectada por isso.



A séria ganhou ainda outro propósito, o de levar alguns conceitos do universo DC a um publico mais alargado. Assim tivemos a introdução de Oliver Queen (arqueiro verde) como personagem fixa a partir da 6ª Temporada, e participações pontuais de personagens como Dinah Lance (canario negro), Zatana, Amanda Waller e a organização de espionagem checkmate, os vilões Doomsday (numa versão muito original durante a 8ª temporada) ou General Zod (na 9ª temporada). Tivemos até 3 brilhantes episódios escritos pelo director criativo da DC Entertainement, o brilhante Geoff Johns, nas 8ª, 9ª e 10ª Temporadas. No 1º episódio introduzia o conceito da Legião dos super-herois através dos seus 3 fundadores (Cosmic Boy, saturn Girl e Lightning Lad). No 2º (dos melhores de toda a série) introduzia a Sociedade da Justiça da America (SJA) com 3 das suas mais populares personagens ; Dr. Fate, Stargirl e Hawkman (gavião negro). No 3º episódio introduziu os populares Booster Gold (Gladiador Dourado) e Blue Beetle (Besouro Azul).



Smallvile foi uma série que teve alguns momentos verdadeiramente estúpidos, mas foi globalmente uma série sólida e divertida. Não ficará na história, como os sopranos, house ou Mad men, mas é uma série que deixará saudades.



Tenho Dito



PS: neste momento podem rever diariamente na FOX a 8ª temporada, claramente uma das melhores. Em Portugal a Fox transmitiu até á 9ª temporada, espero que brevemente passem a 10ª (não sou grande adepto de downloads da Net, por isso ainda não a vi). Ao mesmo tempo já está disponível na Amazon.uk a pré-reserva de uma caixa (box) que contêm as 10 temporadas da série. Para quem possa comprar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Green Lantern - Official Trailer 2 [HD]


Agora sim, acredito que este vai ser um grande filme! Este trailer deixa-me de água na boca! Mal posso esperar!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Foster´s Hollywood


Fui surpreendido por uma noticia! Não, não é o programa da troika.Vai abrir no Centro Comercial Colombo um FOSTER`S hOLLYWOOD, o segundo em Portugal, o segundo na área de Lisboa. Até nisto são uns preveligiados!
Mas quem poder não deixe de frequentar, vão ver que não se arrependem. Típica comida Americana no seu melhor.
Só de pensar nisso já estou a ficar com água na boca! Para verem que é mesmo assim tão bom!
Tenho Dito!

Vamos lá brindar!






segunda-feira, 2 de maio de 2011

THOR- análise







Bem, visto finalmente o primeiro dos 4 filmes que aqui tenho vindo a seguir, aqui está o que pensei dele (se ainda não viu o filme leia com cuidado pois posso revelar um ou outro detalhe):







A verdade é que gostei, gostei bastante! Já ia predisposto a gostar, o feedback que ia chegando era muito positivo, mas não estava á espera de gostar tanto.







O filme faz uma introdução das personagens que é ideal para quem não conheça este universo, a história está extremamente bem construída, e o desempenho dos actores é bastante bom, quer seja o dos consagrados Anthony Hopkins ou Natalie Portman, quer o dos menos conhecidos Tom Hiddlenston (um Loki perfeito) ou Chris Hemsworth.







O balanço entre o mundo fantástico de Asgard e a simples povoação do Novo México é perfeito, tal como o é o equilíbrio entre acção e humor ,muito ao estilo do que foi feito no primeiro filme do Homem de Ferro (Iron Man). Nada no filme é forçado, nada parece fora de sitio. Talvez o filme pudesse ter mais meia-hora, mas não creio que tenha ficado algo por contar.







Quanto á ligação com os outros filmes que compõem esta saga que irá dar no próximo ano aos Vingadores (Avengers) ela é feita de maneira perfeitamente ôrganica, quer pela presença da SHIELD representada pelo agente Coulson (que vimos nos 2 filmes do Homem de Ferro), quer por referencias feitas durante o filme (quer ao filmes do Homem de Ferro quer ao do Incrível Hulk). A Marvel continua neste aspecto a construi o seu caminho de forma segura e competente.







Quanto a pequenos "Easter-eggs" para os fãs dos cómics, eles existem, incluído duas aparições de 2 autores que marcaram a personagem, o lendário Stan Lee na sua já habitual participação, e J. Michael Stratzinsky, autor cujo trabalho marcou muito do que é este filme, ou até a primeira aparição de um futuro vingador . Foi uma grata surpresa verificar que J. M. Straczinsky foi mesmo um dos autores do guião do filme, algo que assegurou desde logo alguma consistência.







Como notas finais deixo aqui alguns detalhes que me agradaram; no final é anunciado que Thor voltará no filme dos Vingadores (ao estilo dos filmes de James Bond que no final anunciavam quando Bond voltaria); nos créditos finais aparece um agradecimento a alguns autores que ajudaram a moldar a lenda de Thor (apanhei o nome de Stan Lee, Walter Simonson, John Buscema ou Olivier Coipel mas aparecem muitos mais) o que é uma mostra da classe e respeito com que a Marvel Studios trata estes filmes.







Ultima nota (mesmo) para um pormenor; em Portugal mal começam os créditos finais os cinemas abrem algumas luzes levando a que a maioria dos espectadores se vá embora. Por já estar de sobreaviso (aconteceu-me isso no primeiro filme do Homem de Ferro e no do Hulk) deixei-me estar sentado. E fiz bem, pois o filme só termina mesmo após os créditos finais, com uma cena que até tem bastante importância. Cena essa, que de uma sala quase cheia, só eu, a minha namorada e mais quatro pessoas vimos. Devia haver um maior cuidado dos cinemas com esse detalhe.







Thor é um bom filme, inserido numa saga muito bem executada. Para quem não está por dentro do mundo dos cómics é um filme que se vê e desfruta perfeitamente. Para quem conhece este mundo são duas horas e meia de profundo deleite. E venha o Capitão América e os tão esperados Vingadores!







Tenho Dito