sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Vitória, e agora?


Vejo a situação do vitória com enorme preocupação! A pouco mais de um mês de eleições absolutamente decisivas para o futuro do clube, e a poucos dias do final do prazo para a apresentação de listas, vários são os sinais negros que se acumulam. Sempre com a possibilidade de um passivo de 20 milhões no cimo de todas preocupações!
Sobre a "gestão" de Emílio Macedo da Silva já disse tudo o que pensava, sobre o folclore pré-eleitoral, com grande numero de candidatos a aparecerem e desaparecerem com a mesma velocidade, não tenho a mínima vontade de perder tempo. Deixarei por isso alguns pensamentos sobre o que já temos de concreto:
.Duas candidaturas (até ver), de Pinto Brasil e de Júlio Mendes. Não sei se mais aparecerão, mas espero sinceramente que sim, para beneficio de um debate construtivo e elucidativo.
.Tive oportunidade de conviver com Pinto Brasil aquando da sua anterior candidatura ao Vitória. Ao contrário do que muitos pensarão, creio que é um verdadeiro Vitoriano que gosta do clube. Tem uma carreira profissional reconhecida e fez fortuna pelo seu próprio esforço. Mas não consigo ver nele um pensamento a médio ou longo prazo para o clube, nem creio que tenha gerido da melhor maneira estes anos de oposição. Não é, claramente, a meu ver a solução que um Vitória de futuro e moderno necessita. A sua eleição significaria um regresso a um passado distante que em nada beneficiaria o clube.
.Não conheço pessoalmente Júlio Mendes. Sempre o vi como um obscuro vereador do poder socialista em Guimarães. Acompanhei a sua saída da câmara com algum desinteresse, e os rumores de uma candidatura a Santa Clara com ainda maior desinteresse. Quando o vi na lista de Emílio Macedo nas ultimas eleições do Vitória, encarei o facto com naturalidade, embora não lhe conhecesse qualquer passado Vitoriano (sei que é sócio á muitos anos). Foi nessa primeira fase cúmplice desta gestão ruinosa. Mas não ignoro que no seu pelouro, o marketing, foi o mais competente e dinâmico membro da direcção, o que não é grande desafio. E reconheço que soube bater com a porta, não pactuando com este caminho de ruína.
.Olho para a lista de Júlio Mendes com um sentimento muito agridoce. A ele ainda não descobri carisma ou capacidades de liderança, mas admito que as possa vir a descobrir. Sobre Luís Cirilo não me pronuncio, por razões mais que óbvias, embora admita que não conheço ninguém mais Vitoriano que ele. É uma lista onde tenho amigos, a quem desejo bem. Mas custa-me imenso vê-los associados com figuras como Armando Marques, Isidro Lobo ou Eduardo Leite que foram, ao contrario de Júlio Mendes, cúmplices desta direcção ruinosa do primeiro ao ultimo minuto.

Desejo uma grande campanha, que se debatam ideias e projectos, e que o Vitória saia engrandecido e renovado.
Mas estou preocupado, muito preocupado!
Tenho Dito!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sem retorno!


Não posso deixar de estar seriamente preocupado com a situação limite a que chegou o Vitória!
Gerido por um grupo de pessoas, legitimamente eleitas, mas profundamente incompetentes e de ética, moral e comportamental, profundamente questionáveis, adeptos do chuto para a frente, do "chico-espertimo" tão tipicamente Português, o clube foi caminhando para um cenário de degradação acelerado.
Futebolisticamente fomos perdendo o espaço que demorou décadas a conquistar no seio do nosso futebol, ao mesmo tempo que, impotentes, assistimos ao nosso rival de Braga num crescimento impressionante, ameaçando o lugar do Sporting como terceiro grande. Foram dezenas os jogadores que foram passando pelos quadros do clube, a maioria de pouca ou nenhuma qualidade, sem nenhum critério que justificasse a sua aquisição. nenhum critério desportivo!
Sucedem-se os negócios estranhos, com dinheiro a entrar e a sair sem explicações convicentes, empresários na órbita do clube ganhando comissões imcompreensiveis, carradas de estrangeiros a entrarem e jovens da formação a saírem...
Financeiramente é o desastre total, sem dinheiro para cumprir as obrigações, com promessas delirantes de árabes milionários, orçamentos amadores.
Institucionalmente é o caos total, uma direção que se mantêm contra a vontade clara dos sócios, num apego nojento pelo poder, uma assembleia geral apanhada no meio da estrada e sem saber para onde ir, um conselho fiscal cúmplice com uma gravíssima "gestão" financeira e um conselho de jurisdição que envergonha a classe jurídica e vitoriana pela sua pouca vontade de fazer o que quer que seja.
Ter neste momento, nas modalidades, situações de dificuldade extrema entre os nossos atletas é algo que a todos nos envergonha. A degradação do prestigio que fomos conseguindo em modalidades como o voleibol ou o basquetebol é inevitável, e de positivo apenas os enormes exemplos de profissionalismo que muitos desses dirigentes, treinadores e atletas nos vão dando.
A situação é insustentável! Emílio Macedo da Silva e seus pares (Paulo Pereira, Alberto Oliveira, Luciano Baltar e cia)já não têm outro caminho que não o da porta de saída. Uma saída que deverá ser o mais humilhante possível, de maneira a servir de exemplo a outros malfeitores que no futuro sonhem em repetir a "brincadeira". Têm de sair pois não têm competência, moral, dignidade, coragem, vitorianismo para estarem onde estão. Serão para sempre recordados como a página mais negra da nossa História!
É altura de devolver a palavra aos Vitorianos. È altura de entregar o clube a gente séria e competente.
Esperemos que ainda se vá a tempo! Por todos nós!
Pelo Vitória!
Tenho Dito!