Termina este fim-de-semana uma página da história da JSD, a que durante 4 anos foi escrita sobe a liderança de Pedro Rodrigues.
Pedro Rodrigues encontrou a JSD numa situação difícil. A estrutura não tinha qualquer Deputado na assembleia da republica, era mais noticia por disparates internos que pelas suas politicas e as juventudes partidárias encontravam-se na sua maior fase de descredibilização de sempre.
Com Pedro Rodrigues a estrutura encetou um caminho de credibilização politica que se pode dizer que foi plenamente conseguido. Passou a ser uma estrutura de causas, com combates políticos bem definidos, e com uma relevância externa que á muito possuía. Foi também um dos poucos focos de estabilidade que o nosso partido encontrou. Nestes 4 anos de liderança de Pedro Rodrigues foram 5 os lideres com que conviveu, um desvario.
Mas a marca que mais fica na memória é a de uma JSD formadora. Foi muita e boa a formação que a jota realizou, sendo o seu expoente máximo as sucessivas universidades de verão das quais saíram os quadros que ditarão o futuro deste país. Esse é um serviço sem quantificação possível, pelo qual o PSD e Portugal muito devem á Jota.
Mas nem tudo foi um mar de rosas. A jota continua a ser uma estrutura onde abundam vícios, onde reinam muitos Barõezinhos de recreio, repetindo males do partido que na jota deveriam ser regenerados. Graças a isso abundam na jota processos internos, actos eleitorais pouco claros e caciquismo. Foi um combate que ficou por fazer. Como também se deixou adormecer alguma da rebeldia que caracterizava a nossa estrutura. A JSD deveria em certa alturas destes 4 anos ter dado um murro na mesa, ou exigido com maior vigor algum juízo aos que caminhavam alegremente rumo á desgraça.
Tudo analisado, foi uma liderança positiva, que deixou obra, que será recordada. E isso é que importa.
Até sempre Pedro.
Tenho Dito
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