quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TIME MAGAZINE PERSON OF THE YEAR


A revista TIME já elegeu a sua personalidade do ano. E a escolha recaiu em... Mark Zuckerberg, o criador do Facebook!

È uma escolha perfeitamente aceitável. Este é o homem que revolucionou a forma como os seres humanos convivem, que nos permitiu reencontrar amigos que á muito não viamos, manter contacto com aqueles amigos que residem longe de nós, que nos permite manter um contacto relativamente directo com figuras que admiramos. Este é o homem cuja obra nos permite partilhar os nossos gostos musicais, cinematográficos, de leitura, de comics, as nossas opiniões politicas, gostos desportivos e muito mais com dezenas de amigos e centenas de estranhos. Este é o homem cuja obra nos permite jogar farmville, caféworld e outros jogos viciantes! É , repito, uma escolha perfeitamente aceitável.

Mas a polémica rebentou quando se soube que não foi a escolha mais votada pelo publico. Essa foi Julian Assange, o sabor do mês, o "poster-boy" do anti-americanismo e da esquerda inuti... radical, que se mobilizou em peso para esta votação. A mesma que já permitiu que num dos anos anteriores o mais votado fosse... Bin Laden!!?

Numa escolha como esta a opinião do publico deve ser tida em conta, mas não pode ser o unico factor decisivo. Deve existir um critério jornalistico, a opinião de profissionais e conhecedores da actualidade e, sobretudo, bom senso. E foi o que existiu. Porque não devemos esquecer que por muito popular que pareça o que o senhor Assange e companhia estão a fazer neste momento, estes são os senhores que puseram on-line uma lista de alvos para terroristas, colocando em risco milhares de vidas inocentes e países que nada fizeram para o merecer.

Parabens á TIME por mais uma vez ser um exemplo de credibilidade, bom senso e ética jornalistica.

Mark Zuckerberg, senhoras e senhores, TIME MAGAZINE MAN OF THE YEAR!

Tenho Dito

2 comentários:

Unknown disse...

És mais um lacaio americano certo!?
Viva a censura cabrão!

Publicas isto, ou vais censurar!?

João Carvalho disse...

Ok, vamos lá a ver se me explico, sendo a unica vez que o farei.
A diplomacia é uma activade extremamente sensivel, que exige alguma (senão muita) confidencialidade. Os embaixadores de QUALQUER PAÍS em exercicio de funções tem a obrigação de trânsmitir aos governantes do seu paìs os seus pontos de vista sobre a actualidade, politicos e governantes do paìs onde estão colocados. Isso é exactamente o que os diplomatas Americanos fizeram.
A maioria do que foi revelado no wikileaks não é propriamente novidade, ou até noticia. Algumas coisas, nomeadamente actitudes de alguns lideres Europeus em relação a voos da CIA são de facto novidade e ainda bem que vieram a publica.
Não consigo enterder é qual o interesse jornalistico ou de defesa da liberdade de imprensa da divulgação da lista com alvos estratétigicos para a defesa americana. Foi uma divulgação irresponsável que coloca em risco vidas. De forma alguma se deve glorificar quem põe em risco inocentes.
Quanto ao mais,tenha calma, obrigado pela sua visita, volte sempre (mas atenção á linguagem, isto é um blogue sério)